Ole Gunnar Solskjaer é um nome importante na história do Manchester United. E continuará sendo. Sua participação decisiva na final da Champions League de 1998/99 está eternizada, assim como seus serviços prestados como jogador.
Nada disso muda com a constatação de que o trabalho como treinador não atingiu o nível suficiente para as ambições atuais do clube.
Solskjaer foi uma aposta ousada quando escolhido para pegar um Man Utd pós-Mourinho. Até conseguiu alguns bons momentos. Mostrou também algumas virtudes em adaptações estratégicas específicas a adversários poderosos. Mas na hora de ser consistentemente um time forte, ficou faltando bola.
E com os reforços contratados pelo clube para 2021/22 (Cristiano Ronaldo, Jadon Sancho e Varane), a exigência não poderia ser pequena. O United tem um dos principais elencos da Europa. Recheado de jogadores capazes de desequilibrar, precisa ser cobrado como tal.
Também não dá para falar em pouco tempo de trabalho. Foram três anos e uma constante sensação de que o time não ia além de alguns sinais isolados de evolução.
A dúvida que fica agora é sobre a escolha do novo nome: para onde a diretoria vai mirar? Qual o perfil?

(0:00) Solskjaer demitido
(0:52) Trabalho durou mais do que merecia
(2:54) Foi aposta por um resgate
(4:53) Passou no 1º teste
(6:30) Períodos isolados de otimismo
(10:14) Elenco atual exige mais futebol
(12:18) O termômetro da Premier League